Deveria
ser um momento prazeroso e natural, contudo,
torna-se uma estressante
necessidade.
Vira
daqui.
Vira pra
lá.
De frente.
De bruços.
De lado.
Do outro.
É quase
uma dança.
São em
situações assim, das quais se lembra de discussões antigas e infortunas,
as
mesmas que se deveria ter expressado algo não dito.
Você
repassa os fatos mentalmente, calmamente, um por um.
A fome
sussurra ao pé do ouvido.
Mas você
lembra que se comer algo deverá escovar os dentes, então,
desanima da ideia
para poupar a fadiga.
De volta
aos exercícios.
Boceja.
Senta-se.
Toma um
gole d'água.
E retorna
ao sofrimento.
Lembra-se
angustiadamente que se deve levantar daqui a duas horas.
Sendo
assim, retorna as reflexões indevidas.
Pensa no
futuro, no passado e no presente.
Com os
olhos bem abertos.
Até que,
aos poucos, as pálpebras tornam-se pesadas, e consequentemente, mais pesadas
com os segundos que se passam.
E a
consciência vai ficando cada vez mais distante, até que...
De
repente...
O
despertador anuncia que você tem que acordar, mesmo sem ter dormido.
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