Algumas pessoas chamam de lar, outras de moradia;
Eu chamo de refúgio da alma.
A necessidade de um lugar meu, singelo e sereno.
Acompanhada somente da eventual vontade de
entrelaçar-me entre os lençóis e consumir cada
partícula inexata de mim.
Extirpar cada sentimento através das palavras.
Escrever, comer, beber, dormir, trabalhar e respirar
o mais límpido e relaxante ar.
Enquanto todos nomeariam de solitária existência,
eu calorosamente denominaria viver.
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